Imagem Chuva de Meteoros
Meteoro designa o fenômeno luminoso observado quando da passagem de um meteoróide pela atmosfera terrestre. Este fenômeno que pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de estrela cadente.
A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas chuvas de meteoros ou chuva de estrelas cadentes ou simplesmente chuva de estrelas, em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de meteoros esporádicos
Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides
- Meteoroide - Meteoroides são fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço e que, segundo a International Meteor Organization (Organização Internacional de Meteoros), possuem dimensões significativamente menores que um asteroide e significativamente maiores que um átomo ou molécula, distinguindo-nos dos asteroides - objetos maiores, ou da poeira interestelar - objetos micrométricos ou menores.
Os meteoróides derivam de corpos celestes como cometas e asteróides e podem ter origem em ejeções a de cometas que se encontram em aproximação ao sol, na colisão entre dois asteróides, ou mesmo ser um fragmento de sobra da criação do sistema solar. Ao entrar em contacto com a atmosfera de um planeta, um meteoróide dá origem a um meteoro.
Meteoróides que atingem a superfície da Terra são denominados meteoritos.
- Chuva de meteoros - Chuva de meteoros é um evento em que um grupo de meteoros são observados irradiando de um único ponto no céu (radiante). Esses meteoros são causados pela entrada na atmosfera de detritos a velocidades muito altas. Numa chuva de meteoros, esses detritos geralmente são resultado de interações de um cometa com a Terra, em que material do cometa é desprendido de sua órbita, ou quando a Terra cruza essa órbita.
A órbita da Terra cruza com a órbita de alguns cometas periodicamente, produzindo chuvas de meteoros anuais, como a de Leónidas ou Perseidas. A maior chuva de meteoros ocorrida na história se deu no dia 13 de novembro de 1833. Esta chuva de meteoros pôde ser vista do Canadá até o México.
Principais Chuvas de Meteoros - Perseidas (agosto); Leónidas (novembro); Oriónidas (outubro); Gemínidas (dezembro).
- Estrela cadente - Estrela cadente é o nome dado a um fenômeno astronômico que acontece frequentemente.
Apesar do nome, não são estrelas, são meteoróides que entram na atmosfera terrestre e sofrem intenso atrito. O aquecimento gerado pelo atrito faz com que os meteoros cheguem a pegar fogo. Com isso ocorre a emissão de luz própria, permitindo que eles possam ser vistos.
Os meteoróides tem a tendência de girar em torno do Sol em enxames e a Terra passa através de vários enxames todos os anos. No momento em que a Terra atravessa uma dessas correntes de meteoros, ocorrem as denominadas chuvas de estrelas cadentes. Toda chuva de meteoros parece ter sua origem num ponto particular do céu denominado radiante. Alguns enxames de meteoros estão associados a determinados cometas.
É tradição popular formular um desejo quando se vê uma "estrela cadente".
- Radiante - O radiante de uma chuva de meteoros é um ponto no céu de onde (para um observador num planeta) os meteoros parecem originar. A nominação de uma chuva e meteoros pode estar associada à localização do radiante no céu. Os Perseidas, por exemplo, têm seu radiante localizado na constelação de Perseus.
Um observador pode ver os meteoros em qualquer posição no céu, mas a direção de movimento, se rastreada, apontará para o radiante. Um meteoro que não aponta para o radiante de qualquer chuva de meteoros conhecida é conhecido como esporádico e não é considerado como componente de uma chuva.
A localização do radiante é um fator importante para a observação. Se o radiante está próximo ao horizonte, poucos ou nenhum meteoro deve ser visto. Isso ocorre porque apenas meteoros se movendo muito próximos a uma tangente da superfície terrestre.
- Bólides - A palavra bólide, também bólido, vem do grego βολις (Bólis), que pode significar um míssil ou a piscar.
A IAU não tem nenhuma definição oficial de bólide e, em geral, considera que o termo sinónimo de "bola de fogo". O termo é utilizado mais frequentemente entre os geólogos do que entre astrônomos sempre que significa um grande pêndulo. Por exemplo, o USGS utiliza o termo genérico para significar uma grande cratera formando projéctil, "para implicar que nós não conhecemos a natureza exacta do corpo impactando... se é um asteróide rochoso ou metálico, ou um cometa gelado, por exemplo". Astrônomos tendem a utilizar o termo para significar uma "bola de fogo" excepcionalmente brilhante, especialmente uma que explode (muitas vezes chamado de detonar "bola de fogo").
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